sexta-feira, 17 de junho de 2011

Somente YOGA!!!



Sobre a desvalorização do SER nas Academias de Porto Alegre...
Como todos sabem, sou professora instrutora e personal Yoga há mais de 5 anos. Já realizei Oficinas de Yoga em eventos – SEURS -, dei aula na Universidade de Brasília – UnB no Núcleo de Dança, em Clínicas de Fisioterapia – Bioequilíbrio em Guaíba; dou aulas de Personal Yoga para estudantes, bailarinos e esportistas; contudo foi nas academia onde senti maior indiferença quanto uma visão integrada do Ser Humano.
Nestes estabelecimentos, os proprietários só estão interessados no lucro que os alunos podem proporcionar e não no bem estar físico-emocional-espiritual dos alunos. Daí que se uma turma de Yoga não estiver “bombando” (gíria que eles a-do-ram!) não haverá reconhecimento por parte da administração. Os educadores em atividades físicas com quem trabalhei nas academias, não entendem que uma aula de Yoga deve reunir um grupo pequeno de alunos, criando um clima mais intimista e propício para a prática.
Para mim, cada aluno é um “templo” e o trabalho da yoga consiste em despertar o “Deus” desse templo. E isso não pode ser realizado em uma sala cheia com música agitada e alta, como costumam ser as aulas dos PUMP-JUMP-POWER alguma coisa como costumo chamar.. Muitas pessoas procuram a prática do Yoga para relaxar de suas atividades cotidianos e do barulho que estressa nossos ouvidos. Querem “desligar” do mundo lá fora e voltar para dentro de si em busca de um local de paz onde possam permanecer em silêncio consigo mesmos.
E de quebra, ao contrário do que o desinformado médico do Zeca Camargo divulgou no Fantástico recentemente, SIM (!), o Yoga emagrece e fortalece o corpo pois age, primeiramente, desintoxicando e realizando uma drenagem linfática no corpo, regulando e normatizando a atividade metabólica, acelerando os processos endócrinos e de eliminação/excreção/etc. e, principalmente, despertando o indivíduo para escolhas mais saudáveis no eu consumo, alimentação e dia-a-dia.
O indivíduo que pára de fazer academia, engorda prontamente e rapidamente fica flácido pois aquilo que ele acha que é músculos, na verdade não passa de “inchaço” dos músculos e não consistência. O indivíduo que pára de fazer Yoga, leva muito mais tempo para sentir estes efeitos e logo acaba voltando para prática de Yoga não por desagrado de seu corpo, mas pela falta do bem-estar que esta atividade proporciona.
Idas e vindas nas turmas de Yoga são normal. As pessoas seguem seus rumos, seus destinos e o Yoga é completamente compatível com isso. Em poucas semanas podemos recuperar um corpo que está anos sem praticar Yoga. Uma vez tendo praticado, essa consciência corporal permanece contigo até o último dia da sua vida. E isso a musculação não faz por você..
Chega de academia! Pratique Yoga e seja feliz!

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Óleos Terapêuticos


Desde a antiguidade nossos antepassados em várias culturas - com predominância nas culturas orientais: hindu, dravidas, cigana, persa, árabe, hebreus, feníncios, gregos, egípcios, chineses e outros – se utilizavam do poder e benefício dos óleos vegetais e animais, bem como faziam uso das ervas para cura de doenças, massagens terapêuticas, relaxantes, estéticas (higiene e embelezamento) e rituais. Desde há muitos séculos atrás, os óleos essenciais são explorados, ainda que hoje não se tenha completamente documentado o início exato. Acredita-se que os primeiros usos primitivos para estes tenha sido através de bálsamos, ervas aromáticas e resinas que eram usadas para embalsamar cadáveres em cerimônias religiosas há milhares de anos atrás.
Há relatos do uso de essências em 2.700 a.C pelos
chineses, no mais antigo livro de ervas do mundo, Shen Nung. Algumas plantas citadas eram o gengibre (''Syzygium aromaticum'') e o o ópio (''Papaver somniferum''). Outro uso documentado de óleos essências se deu em 2.000 a.C. em livros escritos em sânscrito, pelos hindus. Em tal época, já havia um conhecimento mais rudimentar de aparatos de destilação. Nesta época também há relatos de outros povos que fizeram uso desses compostos, como os persas e egípcios, ainda que seja muito provável que esses já dominassem as técnicas de extração há muito antes. Muitas das ervas comuns na atualidade já eram conhecidas, como por exemplo o capim limão (''Cymbopogon citratus''). Ainda que não fossem extratos puros, eram soluções alcoólicas, não apenas usadas como perfumes, mas também em cerimônias religiosas ou com fins terapêuticos.
Junto com as
cruzadas, o conhecimento até então obtido por outros povos, se difundiu entre os árabes, que em pouco tempo aperfeiçoaram as técnicas e os aparatos de destilação. Tanto é que o mérito pelo primeiro indivíduo a extrair óleo de rosas foi de um físico árabe conhecido na época por Avicena. Os árabes, aliás, foram mestres na alquimia, e não por acaso são conhecidos naquele momento da história como bem aperfeiçoados na alquimia, medicina e terapias naturais. De fato, os árabes melhoraram e publicaram muito mais conhecimento sobre essa área do que qualquer outro povo. A partir de dos séculos XVI e XVII, a comercialização destes óleos se popularizou pelo mundo, devido ao nível de tecnologia e também conhecimento de suas propriedades já mais explorado e divulgado no mundo. Não se deve esquecer que as especiarias, muitas delas ervas aromáticas de grande valor econômico, eram produtos valiosos na Europa e é por este motivo que Marco Polo empreendeu suas viagens pelo Oriente.
No ayurveda clássico todas as substâncias oleosas, como o Ghee (manteiga clarificada), os óleos vegetais e até gorduras animais eram usadas e aplicadas segundo seus princípios e qualidades terapêuticas.

Recomendações para a prática do YOGA


Hare Om Shanti! Sejam Benvindos!

* Evite a ingestão de ALIMENTOS sólidos duas horas antes da prática de Yoga.


*Por uma questão de ordem (higiene mental e energética) desligue (ou coloque no silencioso) seu aparelho de CELULAR e tire o RELÓGIO. Tire os calçados. O yoga pode ser praticado de pés descalços ou com meias de algodão.


*O AMBIENTE para prática de Yoga deve ser limpo, silencioso e com uma iluminação agradável (direta ou indireta). Você pode usar incenso, difusor ou aromatizador para perfumar e purificar o ambiente. Se gosta de música, prefira uma música calma e baixa que transmita paz aos ouvidos e ao coração. Se houver barulho do lado de fora, feche as janelas. Se houver barulho natural, abra. Se a vista for movimentada, feche as cortinas. Se for uma paisagem tranqüila, abra.


*Escolha, para praticar, ROUPAS leves e confortáveis, que não cortem a circulação e lhe permitam ter liberdade de movimentos. Yoga não combina com penteados sofisticados, presilhas que machucam a cabeça, maquiagem excessiva, lentes de contato, brincos grandes, pulseiras, colares e roupas de marca. Yoga é simplicidade!


*Tenha uma POSTURA auto-observadora (Svádhyaya) e não-violenta (Ahimsa) com seu corpo, você é o maior responsável pelo seu bem estar, portanto esforce-se para ficar no seu limite saudável. Ouça o seu corpo. Seja natural e aprenda a usar a intuição e a aplicar a espontaneidade nas práticas. Esforce-se, mas não force os seus limites.


*Tome consciência de como os diferentes exercícios modificam a RESPIRAÇÃO e como isso se reflete no fluxo do seu pensamento.


*Entre e saia das posturas CONSCIENTEMENTE: não ultrapasse a sua resistência e adapte os exercícios para as suas possibilidades. Respeite sua flexibilidade! Lembre-se que você deve conhecer e respeitar os seus limites para praticar de maneira segura e mantenha-se consciente o tempo todo: use o bom senso!


*O YOGA é um processo interno que continua tendo seus efeitos fora da sala de aula. Você se tornará cada vez mais consciente do que é melhor para si próprio, para os que o cercam e para o meio ambiente de que desfrutamos.


Desfrute a prática! NAMASKAR!!!!!