segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Óleos Terapêuticos


Desde a antiguidade nossos antepassados em várias culturas - com predominância nas culturas orientais: hindu, dravidas, cigana, persa, árabe, hebreus, feníncios, gregos, egípcios, chineses e outros – se utilizavam do poder e benefício dos óleos vegetais e animais, bem como faziam uso das ervas para cura de doenças, massagens terapêuticas, relaxantes, estéticas (higiene e embelezamento) e rituais. Desde há muitos séculos atrás, os óleos essenciais são explorados, ainda que hoje não se tenha completamente documentado o início exato. Acredita-se que os primeiros usos primitivos para estes tenha sido através de bálsamos, ervas aromáticas e resinas que eram usadas para embalsamar cadáveres em cerimônias religiosas há milhares de anos atrás.
Há relatos do uso de essências em 2.700 a.C pelos
chineses, no mais antigo livro de ervas do mundo, Shen Nung. Algumas plantas citadas eram o gengibre (''Syzygium aromaticum'') e o o ópio (''Papaver somniferum''). Outro uso documentado de óleos essências se deu em 2.000 a.C. em livros escritos em sânscrito, pelos hindus. Em tal época, já havia um conhecimento mais rudimentar de aparatos de destilação. Nesta época também há relatos de outros povos que fizeram uso desses compostos, como os persas e egípcios, ainda que seja muito provável que esses já dominassem as técnicas de extração há muito antes. Muitas das ervas comuns na atualidade já eram conhecidas, como por exemplo o capim limão (''Cymbopogon citratus''). Ainda que não fossem extratos puros, eram soluções alcoólicas, não apenas usadas como perfumes, mas também em cerimônias religiosas ou com fins terapêuticos.
Junto com as
cruzadas, o conhecimento até então obtido por outros povos, se difundiu entre os árabes, que em pouco tempo aperfeiçoaram as técnicas e os aparatos de destilação. Tanto é que o mérito pelo primeiro indivíduo a extrair óleo de rosas foi de um físico árabe conhecido na época por Avicena. Os árabes, aliás, foram mestres na alquimia, e não por acaso são conhecidos naquele momento da história como bem aperfeiçoados na alquimia, medicina e terapias naturais. De fato, os árabes melhoraram e publicaram muito mais conhecimento sobre essa área do que qualquer outro povo. A partir de dos séculos XVI e XVII, a comercialização destes óleos se popularizou pelo mundo, devido ao nível de tecnologia e também conhecimento de suas propriedades já mais explorado e divulgado no mundo. Não se deve esquecer que as especiarias, muitas delas ervas aromáticas de grande valor econômico, eram produtos valiosos na Europa e é por este motivo que Marco Polo empreendeu suas viagens pelo Oriente.
No ayurveda clássico todas as substâncias oleosas, como o Ghee (manteiga clarificada), os óleos vegetais e até gorduras animais eram usadas e aplicadas segundo seus princípios e qualidades terapêuticas.

Recomendações para a prática do YOGA


Hare Om Shanti! Sejam Benvindos!

* Evite a ingestão de ALIMENTOS sólidos duas horas antes da prática de Yoga.


*Por uma questão de ordem (higiene mental e energética) desligue (ou coloque no silencioso) seu aparelho de CELULAR e tire o RELÓGIO. Tire os calçados. O yoga pode ser praticado de pés descalços ou com meias de algodão.


*O AMBIENTE para prática de Yoga deve ser limpo, silencioso e com uma iluminação agradável (direta ou indireta). Você pode usar incenso, difusor ou aromatizador para perfumar e purificar o ambiente. Se gosta de música, prefira uma música calma e baixa que transmita paz aos ouvidos e ao coração. Se houver barulho do lado de fora, feche as janelas. Se houver barulho natural, abra. Se a vista for movimentada, feche as cortinas. Se for uma paisagem tranqüila, abra.


*Escolha, para praticar, ROUPAS leves e confortáveis, que não cortem a circulação e lhe permitam ter liberdade de movimentos. Yoga não combina com penteados sofisticados, presilhas que machucam a cabeça, maquiagem excessiva, lentes de contato, brincos grandes, pulseiras, colares e roupas de marca. Yoga é simplicidade!


*Tenha uma POSTURA auto-observadora (Svádhyaya) e não-violenta (Ahimsa) com seu corpo, você é o maior responsável pelo seu bem estar, portanto esforce-se para ficar no seu limite saudável. Ouça o seu corpo. Seja natural e aprenda a usar a intuição e a aplicar a espontaneidade nas práticas. Esforce-se, mas não force os seus limites.


*Tome consciência de como os diferentes exercícios modificam a RESPIRAÇÃO e como isso se reflete no fluxo do seu pensamento.


*Entre e saia das posturas CONSCIENTEMENTE: não ultrapasse a sua resistência e adapte os exercícios para as suas possibilidades. Respeite sua flexibilidade! Lembre-se que você deve conhecer e respeitar os seus limites para praticar de maneira segura e mantenha-se consciente o tempo todo: use o bom senso!


*O YOGA é um processo interno que continua tendo seus efeitos fora da sala de aula. Você se tornará cada vez mais consciente do que é melhor para si próprio, para os que o cercam e para o meio ambiente de que desfrutamos.


Desfrute a prática! NAMASKAR!!!!!